A regulamentação da reforma tributária deve ser votada no Plenário na quarta-feira (11). O projeto que trata do assunto (
De iniciativa do governo, o projeto cria as regras que vão viabilizar o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, com a substituição de cinco tributos (ICMS, IPI, ISS, PIS e Cofins) por três: Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de nível federal; Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de nível estadual e municipal; e Imposto Seletivo, de nível federal. Trava para a carga tributária, mecanismo de cashback e tarifa zero para medicamentos selecionados são alguns dos pontos de destaque do projeto. Se aprovada no Senado, a matéria retorna para nova análise da Câmara dos Deputados.
O PLP 68/2024 é o primeiro projeto de lei complementar destinado a regulamentar as mudanças previstas na
Gasto com pessoal
Também consta da pauta do Plenário o projeto de lei complementar que retira dos limites de despesa com pessoal os gastos com terceirização e organizações da sociedade civil (
O projeto aumenta o total de recursos que pode ser gasto com despesas de pessoal. Isso porque, de acordo com o texto, algumas despesas ficam excluídas dos limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (
PECs
Entre outras matérias, a pauta também traz duas propostas de emenda à Constituição (PEC). Uma delas atribui exclusivamente à União a tarefa de legislar sobre a defesa e a segurança cibernéticas. O texto da
Para ser aprovada, uma PEC precisa passar por cinco sessões de discussão em primeiro turno e outras três em segundo turno. A exigência constitucional é de pelo menos três quintos dos votos no Senado e na Câmara dos Deputados — o que equivale ao voto de no mínimo 49 senadores e 308 deputados.
Energia eólica
Outra matéria que deve ser votada na sessão do Plenário de quarta é a que trata do aproveitamento de energia eólica offshore para expandir a produção de eletricidade no país (
A matéria, apresentada em 2021 pelo então senador Jean Paul Prates (RN), foi aprovada pelos deputados na forma de um texto substitutivo e agora retornou ao Senado para decisão final.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)