Além dos fármacos sem dispêndio para diabetes, asma, hipertensão e osteoporose, é provável obter diversos remédios e fraldas geriátricas com preços reduzidos
Os brasileiros que têm diabetes, asma, hipertensão e osteoporose podem ter chegada a medicamentos gratuitos para essas doenças. O mercê faz segmento do programa Farmácia Popular, do Governo Federalista, que oferece, também, anticoncepcional e absorventes de perdão, além de medicamentos com dispêndio reduzido para tratamento de rinite, doença de Parkinson, glaucoma, incontinência (fraldas geriátricas), diabetes associadas à doença cardiovascular e dislipidemia (gordura no sangue). Nesses casos, o Ministério da Saúde paga segmento do valor dos medicamentos (até 90% do preço de referência tabelado) e o cidadão cofre com o restante, de harmonia com o valor praticado pela farmácia. Ao todo, o programa contempla 40 fármacos.
Confira a lista:
Porquê obter os medicamentos
Para obter os medicamentos, o paciente deve comparecer a um estabelecimento credenciado, identificado pela logomarca do programa, e apresentar documento solene com foto e número do CPF ou documento de identidade em que conste o número do CPF. Também é necessário apresentar a receita médica dentro do prazo de validade, tanto do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto de serviços particulares.
Quando foi relançado em junho do ano pretérito, o programa trouxe novidades para os beneficiários do Bolsa Família, que passaram a retirar os 40 medicamentos disponíveis no programa gratuitamente.
Só em 2023, o programa atendeu 22 milhões de brasileiros com medicamentos gratuitos ou com preço subsidiado pelo programa. Com isso, mais de dois milhões de pessoas que haviam deixado de ser atendidas nos últimos anos conseguiram chegada aos produtos farmacêuticos. É um aumento de 8,8% em relação a 2022.
Absorventes
Outra novidade anunciada pelo programa foi a inclusão dos absorventes aos produtos gratuitos oferecidos. Podem receber o item de higiene nas unidades credenciadas do Farmácia Popular, brasileiras ou estrangeiras que vivem no Brasil, têm entre 10 e 49 anos de idade, estão inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e contam com renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa. Estudantes das instituições públicas de ensino também devem estar no CadÚnico, mas a renda familiar mensal por pessoa vai até meio salário mínimo (R$ 706). Para pessoas em situação de rua, não há limite de renda.
Para retirar o esponjoso, basta se guiar a uma unidade credenciada do Farmácia Popular, apresentar um documento de identificação solene com número do CPF e a ‘Autorização do Programa Pundonor Menstrual’, em formato do dedo ou impresso, que deve ser gerado via aplicativo ou site do ‘Meu SUS Do dedo’ (novidade versão do aplicativo Conecte SUS), com validade de 180 dias. A obtenção para menores de 16 anos deve ser feita por responsável lícito.
Em caso de dificuldade para acessar o ‘Meu SUS Do dedo’ ou enunciar a autorização, basta se guiar a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde agentes de saúde e profissionais podem facilitar na emissão da autorização. Pessoas em situação de rua também podem ir até os Centros de Referência da Assistência Social – Cras e Creas, Centros POP, centros de protecção e equipes de Consultório na Rua.
Para as pessoas que estão recolhidas a unidades do sistema penal, a entrega será coordenada e executada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a distribuição realizada diretamente nas instituições prisionais.
Mais recursos
Para 2024, o programa conta com investimento de R$ 5,4 bilhões, segundo dados da Lei Orçamentária Anual, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro. No ano pretérito, o orçamento foi de R$ 3,1 bilhões.
Por: Sucursal Gov