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Notícia

Governo do Amapá apoia seleção amapaense de bocha paralímpica em competição regional

Campeonato da região Norte de Bocha acontece entre os dias 20 e 23 de junho, em Rondônia.

Acreditando no esporte como ferramenta de transformação e inclusão social, nesta quinta-feira, 13, o Governo do Amapá garantiu passagens para a seleção amapaense paralímpica no Campeonato Regional Norte de Bocha, em Rondônia, que acontece entre os dias 20 e 23 de junho. A iniciativa faz parte do Plano de Governo da gestão, que consiste em apoiar paratletas em disputas fora do Estado.

Três atletas irão disputar a competição, estando acompanhados de seus ajudantes e treinadores, que vão formar a comissão técnica da equipe. O primeiro lugar vale a classificação para participar do Campeonato Brasileiro de Bocha. Todos os treinos foram coordenados pela Secretaria de Estado de Desporto e Lazer (Sedel).

O paratleta Isaac Vilhena de Deus, de 23 anos, nasceu com malformação congênita nos braços e pernas, uma anomalia estrutural ou funcional que ocorre durante a gestação. O jovem destacou que pratica a modalidade desde 2014, mas ficou afastado por um tempo e decidiu retornar em 2023.

“Estou com muita expectativa de viajar, ficar em primeiro lugar e garantir uma vaga no ‘Brasileirão’, agradeço a todos que acreditaram no meu potencial. Um sonho é ir atrás de mais oportunidades, me tornar um dos melhores e competir no exterior para representar o Brasil, porque essa grande possibilidade é real”, destacou  Vilhena.A mãe da Fernanda Alves, Elizama Alves, irá viajar com a delegação acompanhando sua filha, que tem paralisia cerebral. Ela conta que após Fernanda ingressar no esporte, sentiu a jovem desenvolver ainda mais suas habilidades físicas e mentais.

“O sentimento de felicidade é inexplicável. Eu, como mãe, me sinto muito feliz, pois é um incentivo que melhora a qualidade de vida dela, e eu vi a mudança depois que ela começou a fazer esses treinos, tanto na parte psicológica como física”, relata Elizama, emocionada.Técnica do time e responsável pelos treinamentos da delegação, Ana Cristina trabalha com bocha desde 2000 e oportunizou a realização da modalidade no estado.  

“É importante que pessoas que possuem dificuldades de movimentação pratiquem algum esporte, pois é muito bom para o desenvolvimento motor e mental. Todos aqui sempre estão cedo, não faltam e são comprometidos. Eu gosto muito de trabalhar com cada um dos nossos alunos, e são histórias assim que nos ensinam a valorizar nossa vida”, destacou a treinadora. Bocha Paralímpica

Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica só apareceu no Brasil na década de 1970. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca. Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, pés, e instrumentos de auxílio chamados de “calhas”.

Classes

Na classificação funcional, eles são divididos em quatro classes, de acordo com o grau da deficiência e da necessidade de auxílio ou não. No caso dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso de uma calha para dar mais propulsão à bola. O calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça. As categorias são:

  • BC1 –  Ajudantes podem estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola, quando pedido;
  • BC2 – Não podem receber assistência;
  • BC3 – Deficientes severos, que usam instrumento auxiliar e podem ser ajudados por outra pessoa;
  • BC4 – Possuem deficiências severas, mas não recebem assistência.

 

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