EUO governo de direita de Israel está a conduzir imprudentemente a nação para o estatuto de Estado pária, com ataques cada vez mais preocupantes e profundos contra o
O ataque assassino do Hamas no ano passado em Israel, que deixou 1.200 mortos, desencadeou a crise actual. Contudo, a resposta de Israel tem sido extremamente desproporcional.
Ao votar para paralisar as operações da Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (Unrwa), o parlamento de Israel minou os serviços essenciais prestados aos refugiados palestinianos, sem substitutos. Israel alega que a Unrwa permitiu que militantes do Hamas se infiltrassem no seu pessoal, uma acusação que a ONU nega. A medida expõe o comportamento internacional irresponsável de Israel. Minar a ONU e as suas agências humanitárias – que protegem os civis e aliviam as condições de emergência – é indefensável. Estas organizações são pilares da economia internacional
Os EUA e os seus aliados protegeram Israel das consequências das suas ações. Washington poderia acabar com a guerra amanhã, interrompendo os seus fluxos de armas e forçando um acordo de cessar-fogo em ambos os lados que levaria os reféns israelitas a regressar a casa. Deve fazê-lo imediatamente. Mas a política americana tem sido paralisada pela necessidade de vencer uma eleição em que as críticas às acções israelitas são consideradas inaceitáveis.
A ONU afirma, correctamente, que os padrões duplos dos EUA prejudicam a aplicação da lei internacional. Esta hipocrisia cria padrões de justiça concorrentes, comparando os crimes contra a humanidade com o valor estratégico de um Estado. Essa variação pode ser vista na recente cimeira dos Brics
Assembleia Geral da ONU do mês passado
A disfunção do Conselho de Segurança da ONU, com
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