O reinado do Corinthians no futebol feminino brasílico teve mais um capítulo neste domingo (18). Jogando na Neo Química Redondel, em Itaquera, o Timão bateu o Cruzeiro por 1 a 0, conquistando o título da Supercopa do Brasil. As Brabas venceram todas as três edições do torneio realizadas até agora. A equipe paulista, maior vencedora do Brasileirão Feminino, com cinco títulos, também venceu as últimas quatro edições desta competição, cinco das últimas seis e foi finalista em todas as sete últimas edições.
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O Corinthians entrou em campo com a crédito de quem nunca havia perdido ou empatado sequer uma partida dentro da Neo Química Redondel, lar fixa do time masculino mas que nem sempre é utilizada pela equipe feminina em jogos uma vez que mandante. Antes deste domingo, eram 20 duelos e 20 vitórias corintianas no estádio.
Logo no prelúdios, o Cruzeiro assustou a torcida presente. Aos seis minutos, em seguida lançamento longo no campo de resguardo, Marília recebeu livre, avançou até a espaço adversária e, ao tentar tocar para o meio, viu Yasmim desviar contra e marcar. No entanto, em seguida revisão do VAR (louvado de vídeo), o gol cruzeirense foi anulado por impedimento no início da jogada.
O Corinthians pouco a pouco passou a assumir as rédeas da partida, enquanto o Cruzeiro buscava o contra-ataque e arriscava alguns chutes de longe, tentando aproveitar o posicionamento avançado de Kemelli, goleira do Corinthians.
O Timão teve duas boas chances com Gabi Portilho. Na primeira, aos 27, ela cabeceou para fora o interceptação que veio da esquerda. Na segunda, já nos acréscimos, em seguida jogada ensaiada pela direita, ela recebeu e finalizou possante, acertando a rede pelo lado de fora.
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Brabas marcam no segundo tempo
O gol que acabou por resolver a partida aconteceu no início da segunda lanço. Aos dois minutos, Duda Sampaio cobrou falta fechada pela esquerda, a globo passou no meio da barreira cruzeirense e traiu a goleira Taty Amaro, que ainda tocou na globo, mas não o suficiente para que ela não entrasse. Corinthians 1 a 0.
O Corinthians esteve muito perto de ampliar quando Gabi Portilho recebeu na faceta do gol e encobriu Taty, mas a globo caprichosamente tocou no travessão e foi afastada na sequência.
Vic Albuquerque também teve a chance de ampliar em grande estilo, com uma bicicleta, mas Taty Amaro apareceu para intervir e evitar o segundo gol corintiano.
A pressão final das Cabulosas em procura do empate deu resultado aos 41 minutos. Byanca Brasil, que um minuto antes fizera jogada parecida pela esquerda, cortando para o meio e finalizando disposto, desta vez acertou o níveo: o ângulo esquerdo de Kemelli.
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No entanto, a jogada passou por uma extensa revisão com o recurso do VAR e, murado de cinco minutos depois, o gol foi anulado por toque de mão da camisa 10 cruzeirense ao impor o drible na marcação adversária.
A anulação foi comemorada uma vez que um gol pela torcida corintiana, já que, já na reta final da partida, não houve tempo suficiente para que o Cruzeiro pudesse levar risco mais uma vez.
Depois 52 minutos de segundo tempo, a torcida pôde fazer o que se acostumou com a equipe feminina do Timão: gritar “é campeã!”.
O título – mais um de uma extensa lista de conquistas das Brabas nos últimos anos – foi o primeiro de Lucas Piccinato no comando da equipe. Ele assumiu em dezembro de 2023, depois que Arthur Elias, ex-comandante multicampeão pelo Corinthians, foi chamado para ser o técnico da seleção brasileira feminina.
