O índice de desemprego continua em queda no Paraná e em 2023 a taxa de desocupação ficou em 4,8%, 1,2 ponto percentual a menos que no ano anterior, que era de 6%. É o menor nível para o ano desde 2014, quando o Estado chegou a um índice de 4%, uma vez que mostra a Pesquisa Vernáculo por Modelo de Morada Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa paranaense também fica muito aquém da média vernáculo, que chegou a 7,8% no ano pretérito. É a quinta melhor do País, detrás de Rondônia (3,2%), Mato Grosso (3,3%), Santa Catarina (3,4%) e Mato Grosso do Sul (4,7%).
Já no trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 4,7% no Estado, mantendo-se inabalável em relação ao trimestre anterior, que era de 4,6%. O índice ficou mais plebeu na conferência ao quarto trimestre de 2022, quando a taxa de desemprego era de 5,1%. Mais uma vez, o resultado do Paraná é melhor do que a média vernáculo, que teve um índice de 7,4% nos últimos três meses do ano.
“Os bons índices econômicos do Paraná se refletem no mercado de trabalho, com o IBGE demonstrando mais uma vez que o Estado está em pleno ofício, quando há praticamente mais vagas disponíveis do que gente para trabalhar, o que é um bom problema para se resolver”, afirma o governador Carlos Tamanho Ratinho Junior.
Segundo a PNAD Contínua, o Estado tem 9,62 milhões de pessoas em idade para trabalhar, com 14 anos ou mais. Dentro deste universo, 6,24 milhões de pessoas compõem a chamada força de trabalho, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando ofício. Entre estas, 5,95 milhões de pessoas estão ocupadas, o maior número da história.
O volume de pessoas desocupadas somou 294 milénio trabalhadores, que são aqueles que estão fora do mercado de trabalhado, mas buscam por uma ocupação. Já a população fora da força de trabalho, que não está trabalhando nem detrás de ofício, é de 3,37 milhões de pessoas.
CARTEIRA ASSINADA – O Paraná também atingiu, no quarto trimestre de 2023, o maior passageiro de empregados no setor privado na série histórica do IBGE, iniciada no primeiro trimestre de 2012. São 3,28 milhões de pessoas, 30 milénio a mais que nos três meses anterior e 99 milénio a mais se comparado ao quarto trimestre de 2022.
Entre estas, 2,68 milhões têm carteira assinada, 81,7% do totalidade e também o maior número da série histórica. Com esse índice, o Paraná é o terceiro estado com a maior taxa de pessoas em empregos formais no Brasil, com os três estados do Sul liderando a contratação com carteira assinada no setor privado. Em Santa Catarina, o percentual é de 88,2% e no Rio Grande do Sul é 81,9%, enquanto a média vernáculo é de 73,7%.
O número de trabalhadores no setor público no Paraná chegou a 603 milénio pessoas no último trimestre. Já 1,87 milhão de trabalhadores estavam ocupados informalmente no período.
A taxa de subutilização também está em queda, chegando a 10% nos últimos três meses do ano, o menor índice da dezena. São 644 milénio pessoas subutilizadas na força de trabalho ampliada, o que inclui as pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada.