Louise Fawcett, de 58 anos, quase perdeu o pé depois de mais um dia normal de jardinagem em sua casa em Chesterfield, nos Estados Unidos. Ela contraiu uma bactéria “comedora de carne humana” após se machucar no jardim.
A fasceíte necrotizante, também conhecida como “bactéria comedora de carne”, é uma infecção com risco de vida. Os sintomas podem se desenvolver rapidamente, em horas ou em poucos dias, por isso o tratamento hospitalar é necessário imediatamente.
Louise procurou um médico quando a ferida começou a inchar rapidamente, mas recebeu apenas uma receita para antibióticos.
Na manhã seguinte, a dor tinha piorado e o pé estava “muito roxo”. O marido dela, então, levou sua esposa às pressas ao Chesterfield Royal Hospital para fazer exames de sangue.
No local, os médicos diagnosticaram a mulher com a fasceíte e decidiram fazer uma cirurgia para remover o inseto e o tecido infectado.
“Eles pensaram que eu poderia perder minha vida ou minha perna”, disse Louise.
Ela passou três dias na terapia intensiva, passou por sete cirurgias, incluindo um enxerto de pele na coxa, e finalmente conseguiu voltar para casa após três semanas de tratamento.
Bactéria comedora de carne humana matou jovem de 29 anos
Em março deste ano, a morte decorrente de uma infecção bacteriana agressiva de Ashley Timbery, uma jovem australiana de 29 anos, veio à tona.
Ashley foi hospitalizada depois de manifestar fraqueza nas pernas e desmaiar, sem apresentar sintomas específicos. Os médicos, ao realizarem exames, descobriram múltiplos buracos em seus pulmões, indicando uma condição grave.
Apesar dos esforços dos profissionais de saúde, a “superbactéria” que infectou Ashley demonstrou ser resistente aos antibióticos.
A fasceíte trata-se de uma infecção bacteriana grave que se espalha rapidamente pelos tecidos moles do corpo, incluindo a pele, o tecido subcutâneo e a fáscia muscular.
Ela também pode ocorrer em pessoas com sistema imunológico enfraquecido ou em áreas onde ocorreram desastres naturais, resultando em contaminação da água ou solo.