Confira dicas para diferenciar os sintomas da dengue e da gripe — Agência Gov

Confira dicas para diferenciar os sintomas da dengue e da gripe — Filial Gov

Notícia

Técnico alerta sobre valimento do diagnóstico médico para seguir o tratamento adequado e destaca risco da automedicação

 

A dengue e a gripe têm sintomas muito parecidos porquê febre, dor de cabeça e mal-estar, o que torna difícil diferenciar as duas doenças. Por isso, é preciso prestar atenção às características que podem ajudar na identificação de cada uma delas, porquê a presença de sintomas respiratórios que são comuns no caso de gripe.

“Os sintomas da dengue, da Influenza, que é o vírus causante da gripe, e da Covid-19, são muito semelhantes entre si, o que vai diferenciar é a presença de sintomas respiratórios. A dengue não pretexto sintomas respiratórios, enquanto a gripe e a Covid-19 costumam ter com muita frequência esses sintomas respiratórios porquê tosse, congestão nasal, nariz escorrendo. Portanto, os sintomas respiratórios tendem a predominar nas infecções por Influenza e Covid-19”, explicou o infectologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB), André Bon.

Tanto a dengue quanto a gripe são causadas por vírus, mas têm formas de transmissão diferentes. A dengue é causada pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Normalmente, a primeira revelação da doença é a febre subida, de início íngreme, que costuma porfiar de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, além de prostração, fraqueza, dor detrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

Já a gripe é uma infecção respiratória causada pelo vírus Influenza, mais comumente transmitido durante o período do inverno. Os sintomas geralmente aparecem de forma repentina, porquê febre, dor de goela, tosse, dores no corpo e dor de cabeça. Geralmente, tem solução espontânea em aproximadamente sete dias, embora a tosse, o mal-estar e a fadiga possam permanecer por algumas semanas.

Em caso de suspeita e agravamento de sintomas que sugerem infecção por dengue, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para diagnóstico médico. É verosímil realizar testes para identificar a exata enfermidade e fazer o tratamento adequado, sendo que o diagnóstico correto só pode ser feito pelo médico.

O infectologista do HUB reforça que no caso de suspeita de ambas as doenças é importante evitar a automedicação. “É extremamente importante buscar orientação médica para saber exatamente quais medicações podem ser tomadas e receber a receita da hidratação, que é secção fundamental do tratamento da dengue. Os anti-inflamatórios não podem ser utilizados na infecção pela dengue porque eles pioram a evolução da doença”, explicou André Bon.

Ele explica que para a Influenza e a Covid-19 há tratamentos específicos com medicações para combater esses vírus, enquanto para a dengue há somente tratamentos sintomáticos com medicamento para dor, febre e hidratação. E destaca que, por isso, a procura pelo atendimento médico é importante para ter a orientação adequada.

Combate ao mosquito causante da dengue

A melhor forma de combater a dengue é impedir o promanação do mosquito. Para expelir criadouros é importante adotar medidas porquê: manter a caixa-d’chuva muito fechada; amarrar muito os sacos de lixo; colocar areia nos vasos de vegetal; zelar pneus em locais cobertos; limpar muito as calhas da vivenda; e esvaziar garrafas PET e potes vazios.

Confira as características detalhadas dos sintomas da dengue e da gripe:

Dengue
• Febre subida;
• Dor no corpo e nas articulações;
• Dor detrás dos olhos;
• Mal-estar;
• Dor de cabeça;
• Manchas vermelhas no corpo.

Os sinais de rebate da doença são caracterizados principalmente por:
• Dor abdominal intensa e contínua;
• Vômitos persistentes;
• Acúmulo de líquidos;
• Sangramento de mucosa;
• Irritabilidade.

Gripe
• Febre;
• Coriza;
• Dor de goela;
• Tosse;
• Dor no corpo;
• Dor de cabeça;
• Dores articulares;
• Diarreia;
• Vômito;
• Fadiga;
• Prostração;
• Rouquidão;
• Olhos avermelhados e lacrimejantes.

Por: Filial Gov, com informações do Ministério da Saúde
Texto: Yara Aquino